quinta-feira, 29 de novembro de 2012

copacabana

te encontro e me esqueço / te encontro e me perco

salve

a dança e a escrita me salvaram, de todas as tentativas de afogamento

amor

ela estava pondo sobre si mesma alguém / esse alguém era exatamente o que ela não era (de vez em quando) / ela as vezes gostava de ser outro alguém (também)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

...

"quando não conseguimos tomar as decisões corretas o destino o faz por nós"

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ali (ce)

me achando...

a dança e a escrita


me salvaram



me encontrando...

aqui

aque (ce)

meu melhor

esse fim que não termina

coragem

tentando ser livre sem fugas

a relação

por Martha Medeiros

A melhor versão de nós mesmos

Alguns relacionamentos são produtivos e felizes. Outros são limitantes e inférteis. Infelizmente, há de ambos os tipos, e de outros que nem cabe aqui exemplificar. O cardápio é farto. Mas o que será que identifica um amor como saudável e outro como doentio? Em tese, todos os amores deveriam ser benéficos, simplesmente por serem amores.

Mas não são. E uma pista para descobrir em qual situação a gente se encontra é se perguntar que espécie de mulher e que espécie de homem a sua relação desperta em você. Qual a versão que prevalece?

A pessoa mais bacana do mundo também tem um lado perverso. E a pessoa mais arrogante pode ter dentro de si um meigo. Escolhemos uma versão oficial para consumo externo, mas os nossos eus secretos também existem e só estão esperando uma provocação para se apresentarem publicamente. A questão é perceber se a pessoa com quem você convive ajuda você a revelar o seu melhor ou o seu pior.

Você convive com uma mulher tão ciumenta que manipula para encarcerar você em casa, longe do contato com amigos e familiares, transformando você num bicho do mato? Ou você descobriu através da sua esposa que as pessoas não mordem e que uma boa rede de relacionamentos alavanca a vida?

Você convive com um homem que a tira do sério e faz você virar a barraqueira que nunca foi? Ou convive com alguém de bem com a vida, fazendo com que você relaxe e seja a melhor parceria para programas divertidos?

Seu marido é tão indecente nas transações financeiras que força você a ser conivente com falcatruas?

Sua esposa é tão grosseira com os outros que você acaba pagando micos pelo simples fato de estar ao lado dela?

Seu noivo é tão calado e misterioso que transforma você numa desconfiada neurótica, do tipo que não para de xeretar o celular e fazer perguntas indiscretas?

Sua namorada é tão exibida e espalhafatosa que faz você agir como um censor, logo você que sempre foi partidário do “cada um vive como quer”?

Que reações imprevistas seu amor desperta em você? Se somos pessoas do bem, queremos estar com alguém que não desvirtue isso, ao contrário, que possibilite que nossas qualidades fiquem ainda mais evidentes. Um amor deve servir de trampolim para nossos saltos ornamentais, não para provocar escorregões e vexames.

O amor danoso é aquele que, mesmo sendo verdadeiro, transforma você em alguém desprezível a seus próprios olhos. Se a relação em que você se encontra não faz você gostar de si mesmo, desperta sua mesquinhez, rabugice, desconfiança e demais perfis vexatórios, alguma coisa está errada. O amor que nos serve e nos faz evoluir é aquele que traz à tona a nossa melhor versão.

..............

* Faz tempo que não publico Martha Medeiros por aqui.

domingo, 25 de novembro de 2012

dia

domingo (com suspiros)

sábado, 24 de novembro de 2012

Bessie Smith

(1894 - 1937)



I Need A Little Sugar In My Bowl

Louis Armstrong

(1901-1971)



What a Wonderful World

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

por hoje

relacionamento sério sem paixão é status (de facebook)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Lenin

ainda a escrever

(em construção)

ontem (19.11.2012)

Milton Santos

(1926 - 2001)

emoção como fábrica da produção de conhecimento

L'âge de raison



Filme: Com amor... da idade da razão.

sábado, 17 de novembro de 2012

felicidade




menina

amanhã de manhã
quando a gente acordar
quero te dizer que a

felicidade

vai desabar sobre os homens

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Campeche


ora cavávamos buraco na areia

pra chegar na água

ora fazíamos castelos

para nós mesmos


derrubar


ora fazíamos buracos bem grrraaannndes

juntávamos todos os pés

e cobríamos

sentados com a areia até os joelhos

nossos pés se acariciavam ali

embaixo daquela areia

de frente pra'quele mar

dentro daquela ilha


éramos ilhados

e éramos tão juntos


somos tão grrraaannndes

agora

tão longe

nossos pés ainda se encontram



em nossos sentidos

em nossas areias

em nossos castelos

no amor

do lembrar

casa

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Caio Fernando Abreu

Um café e um amor. Quentes, por favor.

Poeme-se

Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante.

(Clarice Lispector)

domingo, 4 de novembro de 2012

ENEM

vou escrever sobre...

Galeano, Mafalda e Manoel de Barros no ENEM fizeram meu domingo melhor.

sábado, 3 de novembro de 2012

combinatório

forte e macio leve e duro

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

acossado


Filme de Jean-Luc Godard

- eu adorava brincar disso na escola, filmar as pessoas -