segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
domenica
(música - Ventania - cogumelos azuis)
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(filme/musical - tem umas coisas esquisitas, mas gostei)
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(exposição - O mundo mágico de Escher - vale a pena)
domingo, 30 de janeiro de 2011
sábado, 29 de janeiro de 2011
fugindo
eu fujo não sei do que
eu fujo não sei por que (?)
fujo de mim
fujo de ti
fujo do outro
fujo daqui
de lá
de cá
não sei pra onde vou
mas sei o que me faz bem
e o que faz bem pra mim (?)
desculpas
não preciso mentir
eu fujo não sei por que (?)
fujo de mim
fujo de ti
fujo do outro
fujo daqui
de lá
de cá
não sei pra onde vou
mas sei o que me faz bem
e o que faz bem pra mim (?)
desculpas
não preciso mentir
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
domingo, 23 de janeiro de 2011
Apalpe - 2011
Foi tudo lindo! A lá Caetano: “O Rio é lindo! A Bahia é linda!”
Dia 20/01
18h – Sarau Apalpe
Cheio de apresentações, as mais diversas e variadas possíveis. Nesse momento apresentei a minha pesquisa coreográfica – Arrabalde – que foi adaptada para o evento.
Destaque para a performance do Jojo (Jorge Freire) e sua esposa Diva. Arrasaram!
Dia 21/01
16h – Roda de debate sobre o processo criativo das oficinas Apalpe.
Com: Écio Salles (mediador), George Araújo (participante) e Rafaelle Castro (participante).
Foi ótimo ouvir deles as inquietações acerca do processo. Particularmente, adoro ouvir mesas de debate.
18h – Processo. Vídeo Guia Afetivo
Apresentação de filmes (animação) inspirados no livro Guia Afetivo da Periferia (Marcus Vinicius Faustini).
Destaque para o filme Guia da Periferia Afetivo, que já postei aqui no blog, meu preferido.
20h – Processo. Cenas
Apresentação teatral de cenas com textos produzidos na primeira fase do Apalpe. Participei desse processo interpretando o texto, Contos da Manhã de Luciana Meireles.
Destaque para a interpretação de Luciana Bastos e Leandro Santanna, com o texto No ponto de Rafaelle Castro. Que foi sucesso de crítica e público. (Eles merecem! Meus queridos!)
Dia 22/01
16h – Oficina com Sérgio Vaz (Cooperifa / SP)
Tive o privilégio de participar dessa oficina e não tenho palavras para descrever a grandeza que é o poeta Sérgio Vaz, conhecê-lo e ouvi-lo é a vida na sua qualidade mais límpida. Foi maravilhosa a oficina.
Destaque para o poema dele:
Os miseráveis – Sérgio Vaz
Vitor nasceu no jardim das margaridas
Erva-daninha nunca teve primavera
Cresceu sem pai sem mãe sem norte sem seta
Pés no chão, nunca teve bicicleta
Já Hugo não nasceu, estreou
Pele branquinha, nunca teve inverno
tinha pai, mãe, caderno e fada-madrinha
Vitor virou ladrão
Hugo salafrário
Um roubava por pão
O outro para reforçar o salário
Um usava capuz
O outro gravata
Um roubava na luz
O outro em noite de serenata
Um vivia de cativeiro
O outro de negócio
Um não tinha amigo, parceiro
O outro sócio
Retrato falado Vitor tinha cara na notícia
Enquanto Hugo fazia pose pra revista
O da pólvora apodrece impenitente
O da caneta enriquece impunemente
A um só resta virar crente
O outro é candidato a presidente.
Toda vez que escuto me arrepio.
19h – Programa Apalpe (auditório)
Foi lindo!
Pena que acabou. Obrigada.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
meu sonho de consumo
simplicidade
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Sem me esquecer
Meus dias estão estreitos, as horas ficam contadas e o silêncio é quase nada. Sinto falta da calmaria em que preciso nos meus dias de cada dia.
Sabia que esse período não seria fácil. Sei que a subida é íngreme e duradoura. Mas, confesso, que busquei por ela, pedi que mais desafios me fossem apresentados. Pois, só assim me fortaleço. E não me esqueço. Tento encontrar forças para subir, caminhar, continuar. Mas, compreendo que o descanso também faz parte da subida.
Éramos crianças e subir até a pedra do urubu com meu Pai, em alguns domingos, era uma alegria sem tamanho, ver o Campeche lá de cima, acho que me acalmava. Essa lembrança me vem em pensamentos, nossa bengalinha produzida cuidadosamente com bambu, sem farpas, por meu Pai, nos ajudava dando apoio nos obstáculos da trilha. Nos obstáculos da vida.
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Sem me esquecer
Meus dias estão estreitos, as horas ficam contadas e o silêncio é quase nada. Sinto falta da calmaria em que preciso nos meus dias de cada dia.
Sabia que esse período não seria fácil. Sei que a subida é íngreme e duradoura. Mas, confesso, que busquei por ela, pedi que mais desafios me fossem apresentados. Pois, só assim me fortaleço. E não me esqueço. Tento encontrar forças para subir, caminhar, continuar. Mas, compreendo que o descanso também faz parte da subida.
Éramos crianças e subir até a pedra do urubu com meu Pai, em alguns domingos, era uma alegria sem tamanho, ver o Campeche lá de cima, acho que me acalmava. Essa lembrança me vem em pensamentos, nossa bengalinha produzida cuidadosamente com bambu, sem farpas, por meu Pai, nos ajudava dando apoio nos obstáculos da trilha. Nos obstáculos da vida.
sábado, 1 de janeiro de 2011
Guia Afetivo da Periferia
Feliz Ano Novo
para todos!
Pintura de André Derain (1880-1954)
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Mandei a palavra rimar.
Ela não me obedeceu.
Falou em mar, em céu, em rosa,
Em grego, em silêncio, em prosa.
Parecia fora de si,
sílaba silenciosa.
Mandei a frase sonhar,
e ela se foi num labirinto.
(Paulo Leminski)
Pintura de André Derain (1880-1954)
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Mandei a palavra rimar.
Ela não me obedeceu.
Falou em mar, em céu, em rosa,
Em grego, em silêncio, em prosa.
Parecia fora de si,
sílaba silenciosa.
Mandei a frase sonhar,
e ela se foi num labirinto.
(Paulo Leminski)
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