terça-feira, 24 de novembro de 2009

Hoje

tudo está mais calmo. O mar está mais manso. O olhar está mais brilhoso. A vida está melhor. Não que ela estivesse pior. Acho que não?!?! Mas tudo parecia tão chato, tudo era e ainda é esquisito.

Só o tempo dirá. O que sentimos ontem, que é diferente do que sentimos hoje. E o tempo nos dará nomes, significados, explicações. O tempo é o mais compreensível das criaturas, e o mais paciente também.

sábado, 21 de novembro de 2009

É isso


PS.: Obrigada! Ketty!

PS.2: Legenda
"A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita." (Mário Quintana)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Antes

pensava que seria mais fácil escrever aqui. No começo achei que tudo seria lindo, que conseguiria escrever todos os dias, pensei que gostaria de expor tudo o que sentia. Mas não é ou não está sendo. Não estou conseguindo escrever todos os dias, como imaginei um dia. E não exponho tudo que sinto, como pensei que aconteceria. Acho que transferir ou transcrever em palavras tudo que sentimos, hoje, me parece impossível. Antes parecia simples, e muito possível. Antes era tudo mais límpido e claro. Era também mais real, mais concreto, acho que até mais verdadeiro. Hoje é mais triste, mais falso, mais dificil, mais feio. O antes era mais belo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Cidadão Boilesen


Através da surpreendente vida de Henning Boilesen, o documentário revela a ligação política e econômica entre empresários e militares no combate à luta armada durante o regime militar brasileiro.

PS.: Assisti este documentário e recomendo.

Filme: Cidadão Boilesen

Por Carlos Helí de Almeida (Jornal do Brasil)

Em abril de 1971, o empresário dinamarquês (naturalizado brasileiro) Henning Albert Boilesen, então diretor do grupo Ultragaz, foi executado por militantes da esquerda, acusado de financiar a repressão militar contra a guerrilha urbana. Sugerida em filmes (Pra frente Brasil, de Roberto Farias, Lamarca, de Sérgio Rezende) e peças (Sonata tropical, de Roberto Elisabetsky), a associação entre empresários brasileiros (particularmente os paulistas) e a ditadura militar (1964-1985), um tema tabu no país, é investigada a fundo no documentário Cidadão Boilesen, uma das atrações da 14ª edição do festival É Tudo Verdade, cuja versão carioca começa nesta quinta-feira, com a projeção para convidados de Domingos, de Maria Ribeiro. A primeira sessão do filme está marcada para dia 29, no Arteplex, às 20h.
Escrito e dirigido pelo jornalista Chaim Litewski, o filme tem como fio condutor a biografia do executivo, que veio para o Brasil no fim dos anos 30 e fez fortuna no país. Anticomunista ferrenho, Boilesen não só teria estado à frente da caixinha dos empresários que levantou fundos para financiar a Operação Bandeirantes (Oban) – a agência de repressão aos opositores dos militares – como também teria participado pessoalmente das sessões de tortura na sede do DOI-Codi de São Paulo. Cidadão Boilesen recorre a depoimentos de parentes, amigos, historiadores, políticos, militares e ex-integrantes da luta armada para traçar o perfil do controverso industrial, que frequentava as altas rodas e as colunas sociais e, supostamente, tinha o perverso hábito de visitar os porões da ditadura.
Há décadas os mistérios envolvendo a personalidade e a trajetória de Boilesen fascinavam Letewsk que, num primeiro momento, pensou em escrever um livro sobre o empresário. O jornalista chegou a recortar e guardar obituários publicados em jornais e revistas da época. Anos mais tarde, no entanto, soube da publicação de uma biografia do executivo na Dinamarca, intitulada Likvider Boilesen, de Henrik Kruger. Litewski desistiu de escrever um livro e começou a pensar num documentário biográfico sobre o dinamarquês.
– Cada descoberta só fazia aumentar meu interesse pelo personagem. Boilesen é um ser quase ficcional, parece que viveu uma dicotomia tipo Jekyll e Hyde, noite e dia – compara o diretor, radicado em Nova York. – O interesse por ele me acompanhou por muitos anos. Em 1994 comecei a me organizar no sentido de realizar um documentário sobre Boilesen e seu tempo. O grande problema de qualquer pesquisador é saber quando parar, botar um ponto final na pesquisa. Isso só aconteceu dois anos atrás, quando recebi a pasta dele do SNI (Serviço Nacional de Informações).
Sobre a memória de Boilesen pesam acusações consideradas absurdas pelo filho do empresário, um dos depoentes do documentário. Militantes da esquerda atribuem ao presidente da Ultragás a criação de um instrumento de tortura que emitia choques elétricos graduais, acionado por um teclado, que ficou conhecido como Pianola Boilesen. O empresário também teria sido colaborador da CIA, a agência de inteligência americana. Depoimentos de políticos, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, religiosos como dom Paulo Evaristo Arns, ex-agentes da Oban, e ex-guerrilheiros são costurados numa tentativa de evitar a absolvição ou a condenação de um personagem vilanizado pela esquerda brasileira.
– De maneira alguma esse projeto deve ser visto, considerado ou percebido como revanchista ou revisionista. A ideia foi sempre incentivar o maior número possível de opiniões. Isso foi feito através de dezenas de entrevistas e fartamente ilustrado com cine-jornais, arquivos de TV, filmes de ficção, documentários, arquivos oficiais e particulares e outros materiais iconográficos – defende-se o diretor. – Não partimos de conceitos predeterminados. Os diferentes pontos de vista foram articulados e respeitados.
Não faz muito tempo, o Uruguai alterou a Lei de Anistia contra militares e a Argentina determinou que eles sejam julgados na Justiça Comum. Litewski espera que Cidadão Boilesen pelo menos contribua para jogar luz sobre um dos períodos mais tristes e obscuros da história brasileira recente:
– Para ser absolutamente sincero, não tenho ideia do tipo de impacto que esse documentário possa causar na sociedade brasileira. Espero que sirva para que se estude mais profundamente o tema. Isso já seria uma grande vitória.

domingo, 15 de novembro de 2009

Praia


Estava protelando uma visita a praia, aqui no Rio, por motivos variados. Mas consegui me libertar e foi muito bom.

Passando por momentos turbulentos. Espero que sejam passageiros.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Quase sem querer


Tenho andado distraído, impaciente e indeciso E ainda estou confuso. Só que agora é diferente: Estou tão tranquilo. E tão contente. Quantas chances desperdicei. Quando o que eu mais queria. Era provar pra todo o mundo que eu não precisava provar nada pra ninguém. Me fiz em mil pedaços pra você juntar. E queria sempre achar explicação pro que eu sentia. Como um anjo caído fiz questão de esquecer. Que mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira. Mas não sou mais tão criança a ponto de saber tudo. Já não me preocupo Se eu não sei porquê Às vezes o que eu vejo Quase ninguém vê E eu sei que você sabe Quase sem querer Que eu vejo o mesmo que você. Tão correto e tão bonito. O infinito é realmente um dos deuses mais lindos. Sei que às vezes uso palavras repetidas. Mas quais são as palavras Que nunca são ditas? Me disseram que você estava chorando. E foi então que percebi Como lhe quero tanto. Já não me preocupo Se eu não sei porquê Às vezes o que eu vejo Quase ninguém vê E eu sei que você sabe Quase sem querer Que eu quero o mesmo que você.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Equador


Um pouco de Equador (Miguel Sousa Tavares)

"Não esperes nunca de mim que eu seja fiel a qualidades que não tenho. O que podes é contar com as que tenho, porque nessas não te falharei nunca."

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

amar rima com sonhar


Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: "Que tamanho tem o universo?" Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu: O universo tem o tamanho do seu mundo. Perturbada, ela novamente indagou: "Que tamanho tem meu mundo?" O pensador respondeu: Tem o tamanho dos seus sonhos.

"A medida do amor é amar sem medida." Porque o amor pode estar onde você menos imagina!

Floripa

Estive afastada por alguns dias porque estava dedicando o meu tempo as pessoas que mais amo. Fui para Floripa fazer um concurso. E pude ficar com minha família, meus familiares e amigos. Foi rápido, nem deu tempo de ver, falar, conversar, ouvir, todos em que esperava encontrar. Realmente o tempo foi curto para matar as saudades.
Mas foram maravilhosos todos esses dias passados lá.
Não estive com meu irmão (ele não está morando lá, assim como eu) que eu também amo muitão e, claro, senti e sinto muita falta e saudades dele. Quero deixar registrado meu imenso carinho e gratidão por esse irmão tão especial. Obrigada! Maninho!

E obrigada a todos que me aturaram nesses dias... (rs)!

Boa semana para todos!