sábado, 7 de janeiro de 2012

Lua e céu estrelado



Maninha, eu, a Lua, o céu e as estrelas.

Lua e céu estrelado são o que me faz bem em Floripa.

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Paródia

Ô, Mana

Ô, Mana
Cê vai tão cedo
E sempre explica
Que vai de aflita, que vai de medo

Ô, Mana
Abre o teu quarto
Vou de visita
Eu sei que eu sou
Um tanto intrometida

Se desse eu dava Mana
Todos vestidos pra você
Se eu pudesse eu comprava Mana
Todos os livros pra você

Eu dava todo mar
Eu largava tudo
Pra visitar
Teu coração

Ô Mana
Cê vai tão cedo
E nunca explica
Se não tem medo
Se fica aflita

Ô, Mana
Abre o teu quarto
Vou de visita
Eu gosto tanto
De te ver bonita.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Ano Novo

Feliz 2012! Já ganhei minha agenda, acho que sem querer acabou virando um ritual familiar sermos presenteados com uma agenda do partido, ainda que eu não faça parte dele. Mas, sim, é a minha agenda preferida.

Na dúvida pra começar o ano escolhi publicar dois poemas. Gostaria de publicar um. Mas... 2012 é par... então vamos começar com 2 poemas, só pra combinar.

O Amor

Ressuscita-me,
nem que seja só porque te esperava
como um poeta,
repelindo o absurdo cotidiano!

Ressuscita-me,
quero viver até o fim que me cabe!

Para que o amor não seja mais escravo
de casamentos,
salários.

Para que o dia,
que o sofrimento degrada,
não vos seja chorado, mendigado.

Para que doravante
a família seja
o pai,
pelo menos o Universo;
a mãe,
pelo menos a Terra.

(Maiakovski)


Quero saber

Quero saber se você vem comigo
a não andar e não falar,

quero saber se ao fim alcançaremos
a incomunicação, por fim

ir com alguém a ver o ar puro,
a luz listrada do mar de cada dia
ou um objeto terrestre

e não ter nada que trocar
por fim, não introduzir mercadorias
como faziam os colonizadores
trocando baralhinhos por silêncio.

Pago eu aqui por teu silêncio.
De acordo, eu te dou o meu

com uma condição: não nos compreender.

(Pablo Neruda)

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Direto do pacato Campeche na companhia de visitas maravilhosas, Marco Aurélio e Elaine. Esse reveillon entrou pra lista dos meus preferidos. Mesmo embaixo de muita chuva conseguimos fazer uma passagem de ano revitalizadora. Contando todas as saudades, ando me recompondo. Família é o que segura a gente e não nos deixa cair. Viva 2012.