Plural
Quero o amor plural de dois nomes e sem telefones
O amor indissolúvel não tem lugar
O amor plural vai às bibliotecas
Tem um violão dispendioso
No seu encalço a percepção do incêndio
O amor plural encarquilhou na juventude
Está aqui e ali
Veio à cidade
Nem recado mandou
O amor plural privou-se do mar
Faz-se indissolúvel entre cartas e igrejas
Ei-lo embaraçado no próprio sangue.
(Edimilson de Almeida Pereira)
PS.: Pintura de Renoir.
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