Hoje, sete de setembro, tinha muita programação para fazer aqui pelo Rio. Escolhi ir à Bienal do Livro, foi quase um “programa de índio”. Mas, terminou tudo bem e fiquei satisfeita com a programação que eu escolhi.
Fui querendo assistir um amigo quebradeiro escritor, ou escritor quebradeiro que estaria numa mesa. Só que não consegui chegar no horário e também não achei o estande logo que eu cheguei. Me perdi!
E o meu passeio pela Bienal foi assim, completamente perdida andando de um lado para o outro, sem rumo, sem prumo, sem destino, sem objetivo.
E não é que me deparo com Ruy Castro, sentei por lá e fiquei ouvindo e assistindo aquele homem falar.
Depois, já cansada fui fazer minha rodada final, me despedir de algum conhecido. E aí foi o momento mais mágico, pra mim, na Bienal. Claro, que Ruy Castro já teria valido a pena.
Foi quando um homem alto, simpático me perguntou se podia falar sobre o livro dele. E, surpreendentemente consegui ser simpática, não sou muito simpática com desconhecidos que insistem em algum tipo de abordagem (sempre escuto o outro com educação que é diferente de simpatia). Mas, na maioria das vezes não me mostro muito disponível, uma possível timidez talvez, acho que é alguma dificuldade, sei lá.
Voltando sobre o homem do livro, que eu comprei, também não resisti. Ele me falou sobre filosofia, sobre teologia e sobre meditação.
Sobre meditação, falei que não sei se eu conseguiria, e ele me disse que é uma capacidade inata. Fiquei muito feliz, sendo assim já está em mim, só preciso exercitar.
Acho que vou começar a meditar. Quem sabe (?!) eu não me torne uma pessoa melhor, mais tolerante, mais tranqüila, mais equilibrada (?!).
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