por Flávia Muniz Cirilo
Para escrever poemas é preciso despir-se dos olhos alheios e das farpas.
Para não escrevê-los basta enganar o silêncio com invenções às avessas.
Para manter-se mudo não há segredos: engane a si mesmo.
(E) quando não aguentar mais o engano solte as palavras famintas e as deixe devorar o branco ávido dos papéis.
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