ele jogava xadrez
talvez falasse francês
era doce
as vezes dengoso
na maioria das vezes
atencioso
gostávamos de passear
andar por aí
a cidade era nova
pra ele e pra mim
gostávamos de ir a pé
as vezes sentava no bar
ele tomava cerveja
eu tomava café
ele não muito quieto
ele muito inquieto
e eu com toda estranheza
trocávamos confidências
ele me falava de dores
eu falava de sorte
ele (já) sabia do mundo
e eu me achava tão forte
ele fazia cursinho
eu já fazia balé
ele já era sozinho
e eu tomava café
ele gostava de gente
eu gostava de dança
ele me conhecia
e a gente anoitecia
ele me conhece
e a gente ainda anoitece
.......................
pra quando a saudade vem... pra qualquer um, qualquer hora
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