domingo, 18 de julho de 2010

Bar


Quando nasci ele já estava lá
E cresci acostumada a frequentar
Depois, também trabalhei lá (em alguns verões)
E foi assim,
durante muito tempo,
por muitos anos.
Agora ele se foi
e é muito difícil imaginar,
como chegar,
e não tê-lo mais lá.
Em meu peito
fica um enorme vazio
Sem falar da revolta de um direito.
Depois de saber sobre o acontecimento
meus olhos se enchem de lágrimas
em minha cabeça a lembrança
de quase todos os momentos
passados naquele bar
e o sonho de um dia, quem sabe
lá casar
Bar do meu Vô (tão querido)
Bar de histórias, de memórias, de modinhas, de trabalho,
de alegrias
Bar de lembranças, de andanças,
de calmaria
Fica a saudade!
Do encontro, do encanto,
da harmonia
Sem palavras para descrever tamanha tristeza.
Sem palavras para o vazio que fica.

Gente! Está difícil viver nesse mundo?!
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Acompanhem pelos links abaixo:

http://www.overmundo.com.br/guia/bar-do-seu-chico-praia-do-campeche-floripa

http://wp.clicrbs.com.br/julianawosgraus/2010/07/17/identidade-violentada/?topo=77,2,18,,,77

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18§ion=Geral&newsID=a2973938.xml

http://portal.pmf.sc.gov.br/entidades/floram/?pagina=notpagina&menu=3¬i=2152

Um comentário:

  1. Talitta ... dificilmente eu choro com o post de alguém, mas esse arrancou as minhas lágrimas. Minha avó faleceu tem mais ou menos umas 2 semanas, e dá um certo vazio como esse do texto. Bjs

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