terça-feira, 27 de julho de 2010

Exercício


Ontem vi a capa da revista Galileu em que fala sobre a possibilidade da internet nos emburrecer e isso é algo que me preocupa. Não comprei a revista, porque evito comprá-las, faço um esforço, e sabendo que é da editora globo, fico ainda mais desconfiada sobre o conteúdo, etc.

Mas estou tentando fazer um exercício de forma que torne meu uso virtual mais produtivo, mais consciente, mais econômico, mais inteligente. Estou buscando canalizá-lo para um uso saudável e objetivo. Porque sofro de um mal que me incomoda, sento no computador e esqueço o que realmente tenho que fazer.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Gabriel

Seja bem vindo!

Acabo de saber pelo meu Pai que ganhei um irmão. Na verdade ganhamos um irmão, éramos três, agora somos quatro.
Já sabia da possibilidade desse dia chegar. Mas não sabia como reagiria, e fico muito feliz e emocionada.
Quero que esse meu irmão seja muito feliz, tenha muita saúde e muito amor.


domingo, 18 de julho de 2010

Um pouco do meu Vô

"Vó! Oh! Vô!"



Bar


Quando nasci ele já estava lá
E cresci acostumada a frequentar
Depois, também trabalhei lá (em alguns verões)
E foi assim,
durante muito tempo,
por muitos anos.
Agora ele se foi
e é muito difícil imaginar,
como chegar,
e não tê-lo mais lá.
Em meu peito
fica um enorme vazio
Sem falar da revolta de um direito.
Depois de saber sobre o acontecimento
meus olhos se enchem de lágrimas
em minha cabeça a lembrança
de quase todos os momentos
passados naquele bar
e o sonho de um dia, quem sabe
lá casar
Bar do meu Vô (tão querido)
Bar de histórias, de memórias, de modinhas, de trabalho,
de alegrias
Bar de lembranças, de andanças,
de calmaria
Fica a saudade!
Do encontro, do encanto,
da harmonia
Sem palavras para descrever tamanha tristeza.
Sem palavras para o vazio que fica.

Gente! Está difícil viver nesse mundo?!
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Acompanhem pelos links abaixo:

http://www.overmundo.com.br/guia/bar-do-seu-chico-praia-do-campeche-floripa

http://wp.clicrbs.com.br/julianawosgraus/2010/07/17/identidade-violentada/?topo=77,2,18,,,77

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18§ion=Geral&newsID=a2973938.xml

http://portal.pmf.sc.gov.br/entidades/floram/?pagina=notpagina&menu=3¬i=2152

quinta-feira, 15 de julho de 2010

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Escrevendo

Ando em crise com a escrita e com o português. Isso me dá um pouco de tristeza, porque amo escrever. Mas está difícil gostar do que eu escrevo ou ficar satisfeita com o que escrevo. Necessito postar coisas aqui, meu blog me chama assim: "Vem! Escreve aqui, conversa comigo!".

Depois de muitos pequenos textos escritos e não publicados. Resolvi publicar meus meigos últimos poemas.

São tantos cadernos para me descobrir
Mas quero sentir e quero falar
Antes a necessidade
Antes sentir
a necessidade de falar
E conseguir
falar tudo que sinto
É o maior passo para o infinito

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Quando te vejo
não sei o que sinto
Talvez não tenha nome, significado
Não faça sentido
É um misto de incômodo
com querer incomodar
É sentir dor
e não querer chorar
É olhar para dentro
e não se enxergar
É querer conforto
e não encontrar
É olhar nos teus olhos
e não me achar
É sorrir e não me alegrar
É buscar compreensão
e receber introspecção
É ser indeciso
Sem ser preciso.

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Depois de te ver me encho de dúvidas
e por ques (?)
Não quero lembrar das coisas que contigo passei
Queria poder apagar da memória
Mas entendo que faz parte da minha história
Momentos promíscuos, cheios de agressão
Momentos bonitos, sem muita afeição
Encontros sem cura
Encontros sem coração.

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Vamos sair?
Vamos falar?
Vamos nos ouvir?

terça-feira, 6 de julho de 2010

Tudo pode dar certo


Sempre! Adorei! Lindo filme! Demorei demais para assistir. Eu sou uma minhoca. As vezes!?!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Eduardo Galeano

O Direito de Sonhar



Tente adivinhar como será o mundo depois do ano 2000. Temos apenas uma única certeza: se estivermos vivos, teremos virado gente do século passado. Pior ainda, gente do milênio passado. Sonhar não faz parte dos trinta direitos humanos que as Nações Unidas proclamaram no final de 1948. Mas, se não fosse por causa do direito de sonhar e pela água que dele jorra, a maior parte dos direitos morreria de sede. Deliremos, pois, por um instante.



O mundo, que hoje está de pernas para o ar, vai ter de novo os pés no chão. Nas ruas e avenidas, carros vão ser atropelados por cachorros. O ar será puro, sem o veneno dos canos de descarga, e vai existir apenas a contaminação que emana dos medos humanos e das humanas paixões. O povo não será guiado pelos carros, nem programado pelo computador, nem comprado pelo supermercado, nem visto pela TV.



A TV vai deixar de ser o mais importante membro da família, para ser tratada como um ferro de passar ou uma máquina de lavar roupas. Vamos trabalhar para viver, em vez de viver para trabalhar. Em nenhum país do mundo os jovens vão ser presos por contestar o serviço militar. Serão encarcerados apenas os que quiserem se alistar.


Os economistas não chamarão de nível de vida o nível de consumo, nem de qualidade de vida a quantidade de coisas. Os cozinheiros não vão mais acreditar que as lagostas gostam de ser servidas vivas. Os historiadores não vão mais acreditar que os países gostem de ser invadidos. Os políticos não vão mais acreditar que os pobres gostem de encher a barriga de promessas. O mundo não vai estar mais em guerra contra os pobres, mas contra a pobreza. E a indústria militar não vai ter outra saída senão declarar falência, para sempre. Ninguém vai morrer de fome, porque não haverá ninguém morrendo de indigestão. Os meninos de rua não vão ser tratados como se fossem lixo, porque não vão existir meninos de rua. Os meninos ricos não vão ser tratados como se fossem dinheiro, porque não vão existir meninos ricos.


A educação não vai ser um privilégio de quem pode pagar por ela. A polícia não vai ser a maldição de quem não pode comprá-la. Justiça e liberdade, gêmeas siamesas condenadas a viver separadas, vão estar de novo unidas, bem juntinhas, ombro a ombro.


Uma mulher - negra - vai ser presidente do Brasil, e outra – negra -vai ser presidente dos Estados Unidos. Uma mulher indígena vai governar a Guatemala e outra, o Peru. Na Argentina, as loucas da Praça de Maio vão virar exemplo de sanidade mental, porque se negaram a esquecer, em tempos de amnésia obrigatória.


A Santa Madre Igreja vai corrigir alguns erros das Tábuas de Moisés. O sexto mandamento vai ordenar: "Festejarás o corpo". E o nono, que desconfia do desejo, vai declará-lo sacro. A Igreja vai ditar ainda um décimo-primeiro mandamento, do qual o Senhor se esqueceu: "Amarás a natureza, da qual fazes parte". Todos os penitentes vão virar celebrantes, e não vai haver noite que não seja vivida como se fosse a última, nem dia que não seja vivido como se fosse o primeiro.

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Não lembro como achei esse texto. Mas, já faz tempo que penso em compartilhá-lo. Só faltava um pouco mais de organização da minha parte.


Ando um pouco agoniada para escrever coisas aqui mais frenquentemente. Porém estou preocupada com algumas coisas e aí não gosto de nada que escrevo.


Por isso, postei Eduardo Galeano que consegue dizer muito sobre o mundo.

sábado, 3 de julho de 2010

Eu não sabia explicar

nós dois... (Porque era ela, porque era eu - Chico Buarque)

Quando coloquei o título desse post é claro que diretamente lembrei dessa música, que é linda demais. Mas que não tem relação, não claramente, sobre o que eu pensei em escrever.

Existem muitas coisas que eu não sei explicar... e acredito que sempre será assim! Mas, o que tem acontecido nos últimos tempos comigo e com o meu organismo tem me surpreendido.

Por exemplo, o fato de ficar nervosa com algumas coisas. Lembro do estado nervoso e de quando ele aparecia, em alguns momentos mais misturado com a raiva do que com as provas, testes, avaliações.

E ultimamente ele tem acontecido em ambas ocasiões. Me percebo nervosa em momentos raivosos e também em momentos que exigem de mim, mostrar quem eu sou, como sou, quanto sou (?!). Parece confuso, para mim, muito confuso! Mas, vou aprendendo a conviver com isso, aprendendo a conviver comigo, aprendendo com a vida!

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Entendi que o amadurecimento vem, mesmo que eu não queira
Aprendi que ser quem eu sou não é tão simples para o outro
Percebi que a incompreensão alheia me abala de alguma maneira
Conclui que gosto de mim, ainda cheia de desgosto

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A Copa acabou para nós (brasileiros)!

Bom não sei muito o que escrever sobre esse último jogo. Quando estiver mais calma e tudo estiver mais digerido, expresso aqui minha opinião mais concreta. Por ora mais irritada do que triste.

Então, agora mais equlibrada e até mais tranquila depois da também derrota da Argentina para Alemanha (4 x 0). Fica aqui registrado minha opinião sobre a derrota da seleção brasileira.

Primeiro não culpo o Dunga, porque acho que os jogadores tem autonomia em campo. Mas, acho que a expulsão do Felipe Mello atrapalhou, sim, o desempenho da equipe como um todo. Em segundo, acho que a nossa seleção não estava "psicologicamente" preparada para tomar gol. E aí acho que a derrota se constitui no desequilibrio emocional de todos os jogadores.

Para finalizar... minha opinião é recheada de "achismos", porque não sou conhecedora da área. Sou uma mera torcedora!

A vida continua!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Adoro música brasileira!


Perdeu-se a moral e reina a falta de vergonha
Mania nacional é ver o outro se dar mal
O caso de polícia é corriqueiro, é todo dia
Felicidade é bom
Eu quero paz, justiça, alegria...


Quero justiça, alegria e quero paz,
Mas com direitos iguais, como já disse Tosh
E quero mais que um milhão de amigos do Roberto Carlos
Ser como Luís e suas maravilhas do mundo quero comer
Quero me esconder debaixo da saia da minha amada
Como Martinho da Vila, em ancestral batucada
Eu quero é botar meu bloco na rua, qual Sampaio
Quero o sossego de Tim Maia olhando um céu azul de maio
Eu quero é mel, como cantou Melodia
Quero enrolar-me em teus cabelos
Como disse Wando à moça um dia
Quero ficar no teu corpo, como Chico em Tatuagem
E quero morrer com os bambas de Ataulfo bem mais tarde
Só que bem mais tarde
Eu quero ir pra ver Irene rir, como escreveu Veloso!