sábado, 19 de dezembro de 2009

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

mais tranquila


É impressionante como algumas músicas definem, ou marcam, ou ajustam alguns momentos da vida, alguns encontros, alguns aspectos, algumas lembranças. Na correria da vida, deixamos passar coisas importantes, que nos fazem bem, que nos fazem mais felizes. Os compromissos, claro, temos que cumprir, "tarefas a cumprir", além do que são os que nos mantém vivos. O trabalho, os estudos, as escolhas, as metas, os objetivos, e muitíssimas outras coisas.
Os amigos também nos mantém vivos, e como diz uma grande amiga: "os amigos nos lembram quem somos", como somos... a música que escolhemos para ela é a do Cazuza "Vida louca, vida! Vida breve!".
Os clichês dos amigos todo mundo conhece, "não é preciso encontrá-los sempre, para sabermos que eles existem", "mas, enlouqueceria se morressem todos os meus amigos". Porém, são tão sinceros, tão cheios de verdade. Que não poderia não citá-los quando escrevo sobre encontros com amigos, amigos de verdade, amigos para sempre. Sábios poetas.
Ontem foi um dia bom, bom não, ótimo! Estive com um amigo que não via há muito tempo. E como foi maravilhoso encontrá-lo. Nossa música também é Cazuza, não sei se é nossa (?!). Mas é para ele. Também não sei por quê (?): "amor da minha vida daqui até a eternidade, nossos destinos foram traçados na maternidade".
Assim, tiro férias mais calma, viajo mais tranquila, acredito mais na vida, sinto mais saudade, reconheço outras importâncias, mudo as prioridades. Amo mais que tudo. Lembro de quem sou.

PS.: Pintura de Picasso.

PS.2: No momento não estou conseguindo publicar vídeos.

domingo, 13 de dezembro de 2009

tempo, tempo, tempo, tempo


"O tempo é:
muito lento para os que esperam,
muito rápido para os que têm medo,
muito longo para os que lamentam,
muito curto para os que festejam.
Mas, para os que amam,
o tempo é eternidade."

Não sei se é isso mesmo?!?!???

Bom domingo!

PS.: Pintura de Nolde.

sábado, 12 de dezembro de 2009

um pouco de

Maiakovski

Assim solto por aí...

"Nesta vida morrer não é difícil. O difícil é a vida e o seu ofício."

Ah! Um pouco de melancolia não faz mal a ninguém.

.......................................................................................

Filme: "Tudo acontece em Elizabethtown"



Assisti... e... adoro finais felizes!!!

Nathasha!!!


Prima querida!!! Te amo demais!!!

não queria

escrever aqui hoje. Mas a necessidade me chamou. Devido aos últimos acontecimentos lembrei de um papelzinho que ganhei de uma tia minha há muitos anos atrás e tenho guardado numa agenda antiga.

No papel está escrito o seguinte:

"Controle o tom de sua voz! Já verificou como é desagradável quando alguém se dirige a você em tom áspero?
Pois faça aos outros o que gosta que os outros façam a você.
Mesmo quando repreender, faça-o com voz calma e educada, como gostaria que o repreendessem quando você erra.
Lembre-se de que, em geral, somos odiados ou amados, de acordo com o tom de voz que empregamos."

Enfim, depois expresso melhor o porque desse blá blá blá...!!! Minhas ideias não estão claras. Estou um pouco nervosa. E acho que escrevendo, ainda que brevemente, aqui já me acalma um pouco.

Boa noite para todos!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Quase

Pensei em escrever aqui sobre isso, só depois que entrasse definitivamente de férias. Mas acho que nem combinaria mais com a ocasião. É porque sempre que falta um "quase" para alguma coisa, me lembro da música de campanha do Lula de alguns anos atrás: "Agora é Lula! Falta pouco, quase nada nossa Pátria tão amada já cansou de esperar...". Parece uma bobeira, parece não, na verdade é uma bobeira minha. Mas sou tão cheia de bobeiras, que de alguma forma me alivia escrever aqui sobre essas "bobeiras".
Só estou expondo minhas associações, algumas são mais reais, outras são mais irreais. Porém, as assoaciações são parte integrantes da formação de nosso caráter, de nossas opiniões, dos gostos, da personalidade, etc. Não estou querendo justificar minhas bobeiras. Porque, bobeiras são bobeiras e pronto.
Enfim, estou quase de férias.

Obrigada pela atenção!

Amor, não precisa de filosofia

Cansei...
Daqui pra frente não será mais assim
Então vêm, eu te convido
Quero dividir meu paraíso? Te mostro meu esconderijo.
Desculpas já não peço mais
Fiz tudo procurando paz
Não vou desperdiçar alegrias
Amor, não precisa de filosofia
O que feriu a minha pele, me ajudou a entender
que a dor de quem se esquece é cruel.

Pensei nessa música (do Frejat), que acabei mudando toda a letra. Fiz algumas adaptações para explicitar mais o momento e seus sentimentos. Acho que é por aí que vagam meus pensamentos.

PS.: Compartilhando meu mau gosto (rs)!
.....................................................................................

Mãos Atadas (música - Zélia Duncan)

Tenho as mãos atadas ao redor do meu pescoço
Eu queria mesmo era tocar seu corpo
Reprimo meus momentos
Jogo fora os sentimentos, e depois?
Depois toco meu corpo, eu tenho frio
Sou um louco amargurado e até vazio
E me chamam atenção
Mas eu sou louco é de paixão, e você?
Você que me retire desse poço
Eu sei ainda sou moço pra viver
E te ver assim tão crua
A verdade é toda nua
E ninguém vê
Eu tenho as mãos atadas sem ação
E um coração maior que eu para doar
Reprimo meus momentos
Jogo fora os sentimentos sem querer.
Eu quero é me livrar
Voar
Sumir

Perder, não sei, não sei querer mais
A qualquer hora é sempre agora, chora
Quero cantar você
Vou fazer uma canção, liberte o meu pensar
Aperte os cintos pra pousar
Agora é hora de dizer muito prazer,
sorte ou azar e amar
Simplesmente amar você.



PS.: Acho que essa letra e essa música são lindas. E quero compartilhar também o meu bom gosto (rs)!

Beijos para todos!!!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Crise


Não faz muito tempo aprendi que crise é bom ou faz bem. Isto é, que o significado de crise = quebra pode e deve ser positivo quando associado a mudanças. Estou em crise de uns tempos para cá.
Quando comecei a perceber que não sou mais criança (não faz muito tempo), e que não posso mais agir como criança. Quando consegui compreender o sentido de ser adolescente e felizmente ou infelizmente já passei dessa fase.
É, agora, diferente de ontem sou adulta. Isso não quer dizer que sou madura ou que estou mais madura. Porque o amadurecimento tem sido doloroso para mim. E a maturidade, então, não consigo nem falar e escrever muito sobre isso, porque ainda é como se fosse um mistério.
A vida adulta para mim, ainda está cheia de mitos e convenções que não acredito e que não concordo. Escrevendo isso, parece que estou tendo crise de adolescência na fase adulta. Porque entendo que a rebeldia e talvez as contradições fazem parte e estão contidas na adolescência.
Acho que ser adulto (é como se fosse o contrário de tudo que ainda não sou) é ser mais sério do que o habitual ou ter horas certas para rir e chorar. Isto é, não poderia ter as crises mais loucas de riso e também de choro que eu tenho de vez em quando.
O ser adulto parece um ser cheio de certezas e até mentiras, porque mudar de opinião é perder a credibilidade.
O adulto só enxerga diferenças nos gêneros, e acha que as relações e encontros acontecem por interesses sexuais.
O adulto não pode ser ingênuo, não pode não entender piadas, não deve ser sincero. A última especificamente, porque está relacionado a infantilidade.
O adulto tem que ter noção do mundo. Isto é, talvez não possa se intitular ignorante em algumas coisas ou para determinados assuntos. No mínimo ela já deve ter ouvido falar, se já estiver completado o ensino superior, a cobrança é ainda maior.
O adulto não deve falar o que pensa, ele precisa pensar antes de falar e deve medir as palavras, ter cuidado. Porque tudo pode ser usado contra ele. No mundo dos adultos é assim. Inclusive é cheio de deturpações, porque o literalmente e/ou ao pé da letra parecem não pertencer ao mundo dos adultos.
Para sermos adultos aprendemos a fingir. No fundo as máscaras são só metáforas para entendermos o que é ser adulto.
Então, posso dizer que estou aprendendo a ser adulta. E que está sendo difícil. Mas, já me sinto mais adulta, só não sei se isso é bom ou ruim?!? Ih! Olha aí o conflito do bem e do mal! Dando sinais e provas da minha infantilidade (rs).

PS.: Pintura de Miró.
.....................................................................................
Ser feliz não é pecado

Por Martha Medeiros

A felicidade é desprezada por muita gente. A pessoa feliz sofre o preconceito de parecer uma pessoa vazia, sem conteúdo. No entanto, algo ela tem, senão não incomodaria tanto. Será que é porque ela nos confronta com nossa própria miséria existencial? É irritante ver alguém naturalmente linda, rica, simpática, inteligente, culta, talentosa, apaixonada e, ainda por cima, magra! Essa ninfa nunca ouviu falar em insônia, depressão, dívidas, mousse de chocolate?

Os felizes ainda estão associados ao padrão "comercial de margarina", portanto, costumam ser idealizados - e desacreditados. É como se fossem marcianos, só que não são verdes. Por isso, damos mais crédito aos angustiados, aos irônicos, aos pessimistas. Por não aparentarem possuir vínculo com essa tal felicidade, dão a entender que têm uma vida muito mais profunda. Você é feliz? Não espalhe, já que tanta gente se sente agredida com isso. Mas também não se culpe, porque felicidade é coisa bem diferente do que ser linda, rica, simpática e aquela coisa toda. Felicidade, se eu não estiver muito enganada, é ter noção da precariedade da vida, é estar consciente de que nada é fácil, é tirar algum proveito do sofrimento, é não se exigir de forma desumana e, apesar (ou por causa) disso tudo, conseguir ter um prazer quase indecente em estar vivo.

O psicanalista Contardo Calligaris certa vez disse uma frase que sublinhei: "Ser feliz não é tão importante, mais vale ter uma vida interessante". Creio que ele estava rejeitando justamente esta busca pelo kit felicidade, composto de meia dúzia de realizações convencionais. Ter uma vida interessante é outra coisa: é cair e levantar, se movimentar, relacionar-se com as pessoas, não ter medo de mudanças, encarar o erro como um caminho para encontrar novas soluções, ter a cara-de-pau de se testar em outros papéis - e humildade para abandoná-los se não der certo. Uma vida interessante é outro tipo de vida feliz: a que passou ao largo dos contos-de-fada. É o que faz você ter uma biografia com mais de 10 páginas.

Se você acredita que ser feliz compromete seu currículo de intelectual engajado, troque por outro termo, mas não cuspa neste prato. Embriague-se de satisfação íntima e justifique-se dizendo que é um louco, apenas isso. Como você sabe, os loucos sempre encontram as portas do céu abertas.

Rita Lee, que já passou por poucas e boas, mas nunca se queixou de não ter uma vida interessante, anos atrás musicou com Arnaldo Batista estes versos: "Se eles são bonitos, sou Alain Delon/ se eles são famosos/ sou Napoleão/se eles têm três carros/ eu posso voar". Também faço da Balada do Louco meu hino, que assim encerra: "Mais louco é quem me diz que não é feliz".

Eu sou feliz.

PS.: Martha Medeiros me conhece, nem que seja em sonho!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Belas


Minhas queridas alunas fizeram uma apresentação hoje. E fiquei muito feliz. Pude perceber que estavam mais seguras e sempre muito belas.
Entendo perfeitamente o que acontece com nosso corpo minutos antes de entrarmos no palco. Já passei por esse momento diversas vezes. Parece que o que ensaiamos ao longo do tempo não vai sair, as pernas tremem, a barriga fica vazia, mesmo se comermos antes, o corpo não corresponde.
O corpo fala e age sozinho. Mas faz tudo certo, tudo lindo! É ele ali presente de corpo inteiro, entregue para um momento inesquecível. O coração aguenta firme todos os batimentos acelerados. Os minutos correm. E o momento sublime parece o mais rápido de toda história. Porém, o sentimento gritou: "Estou aqui, vivo, existo, faço parte de você!"
Parabéns meninas! Estavam lindas!

PS.: O nome da coreografia é "A Bela e a Fera".

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

coisas de cidade grande

Quase ia me esquecendo de contar algo extraordinário que aconteceu comigo hoje. Na verdade quero muito esquecer desse fato tão grosseiro. Estava eu indo para faculdade de manhã, lá pelas 8 horas e ultimamente tenho escutado música com meu mp3 e fone de ouvido. Logo quase não escuto nada o que se fala na rua, somente sons mais altos do que as belas músicas que vou escutando.
Perto de chegar no ponto de ônibus passo por uma mulher que me dirige a palavra, qualquer coisa que não escuto e não dou atenção, simplesmente ignoro a desconhecida. Eis que ela me dá um tapa no braço, com muita força e proveniente de raiva e amargura. E posso imaginar, por uma leitura labial, que me chama de vagabunda. Demorei um pouco para entender que era por esse nome que ela me chamava. Minha reação foi apressar o passo para chegar mais rápido no ponto de ônibus antes que pudesse ser espancada alí no meio da rua.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O Capim


No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:
-Quantos rins nós temos?
-Quatro! - Responde o aluno.
-Quatro? - Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos.

-Traga um feixe de capim, pois temos um asno na sala. - ordena o professor a seu auxiliar.
-E para mim um cafezinho! - Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.

O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era, entretanto, o humorista Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), mais conhecido como o 'Barão de Itararé'.

Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:

-O senhor me perguntou quantos rins 'nós temos'.. 'Nós' temos quatro: dois meus e dois seus. 'Nós' é uma expressão usada para o plural.Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.

A vida exige muito mais compreensão do que conhecimento! Às vezes as pessoas, por terem um pouco mais de conhecimento ou 'acreditarem' que o tem, se acham no direito de subestimar os outros...

E haja capim!!!

PS.: Para pensar. Porque faltam palavras para escrever aqui por enquanto.

Boa semana!